segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Jornalista Giulianno Cartaxo da Record conta como chegou a ser apresentador do DF no Ar

Por Lorena Guedes

Ele chega às 3:30 da manhã para preparar o telejornal, já teve que conciliar três estágios e sair de seu próprio aniversário para cobrir uma notícia. Apesar disso, ele garante que a profissão é apaixonante e dá dicas para futuros jornalistas.

Você sempre quis ser jornalista?
Não, meus pais e algumas tias são jornalistas, mas apesar disso eu não queria seguir essa profissão. Eu cheguei a prestar vestibular para Engenharia de Alimentos e para Direito na UFPB-Universidade Federal da Paraíba, cidade onde nasci, mas reprovei nas duas provas. Em 2003 tentei vestibular para jornalismo e passei em 8º lugar. Acho que era para ser mesmo, pois só passei no vestibular quando escolhi jornalismo.

Quando você foi trabalhar na Record?
Ainda no primeiro semestre da faculdade, fui a Record e conversei com um editor-chefe da emissora a fim de conseguir um estágio. Eu me lembro que o editor me perguntou se eu entendia alguma coisa de televisão e eu respondi, brincando, que só sabia apertar o botão do controle remoto para ligar e desligar. Apesar da falta de experiência no telejornalismo, o editor cedeu uma vaga pra mim de auxiliar de produção.

Como passou a ser apresentador do DF no Ar?
Eu fui adquirindo experiência passando por diversas funções na emissora. Já fui pauteiro, produtor, ajudei a montar o Cidade Alerta e quatro programas locais. Em 1999, precisei morar em Brasília para trabalhar como assessor do ministro do Desenvolvimento Agrário. Depois passei a trabalhar no Balanço geral e há um ano apresento o programa DF no Ar.

Quais foram os sacrifícios que você já enfrentou pela profissão?
Faço parte da Equipe de Crise da Record, ou seja, se acontecer algo em Brasília depois das 21 horas, eu tenho que ajudar na cobertura das matérias. Quando o barco Imagination afundou no Lago Paranoá, eu estava me preparando para dormir. Quando o avião da Gol caiu, eu estava no meu aniversário com amigos e familiares, mas nas duas situações eu tive que largar tudo e ir trabalhar.

O que você diria para as pessoas que querem ser jornalistas, mas não têm noção a responsabilidade da profissão?
É uma profissão apaixonante, mas a pessoa deve entender que não é o jornalismo que vai se adaptar a vida dela, e sim o inverso. O jornalista não tem hora para sair e às vezes não tem hora nem para chegar. Se não estiver preparado para isso, escolha outra profissão.

Para muitos, o jornalismo é uma profissão de status, isso interfere na formação dos estudantes?
Sim. Muitos jornalistas saem da faculdade achando que vão ser o William Bonner ou a Fátima Bernardes e alguns pensam que vão mudar o mundo. Eu mesmo achava que ia apagar fogo, mas o máximo que posso fazer é dizer até que altura a chama chegou.

Qual é a sua opinião sobre a não obrigatoriedade do diploma?
Acho que essa briga vai se arrastar por muito tempo. O jornalista de verdade deve defender a obrigatoriedade do diploma. Muitos podem saber escrever, mas a teoria, a ética e a experiência dos professores, só a passagem pela academia vai trazer.

Você acha que as faculdades preparam os estudantes adequadamente para o mercado de trabalho?
Acho que alguns estudantes poderiam aprender ainda mais na faculdade para chegarem ao mercado de trabalho mais preparados. As faculdades deveriam ter laboratórios para que os estudantes pratiquem o jornalismo. Brasília possui tevês e rádios comunitárias que são obrigadas a ceder uma faixa da programação para acadêmicos, mas poucas faculdades as procuram.

O que os acadêmicos podem fazer para aprimorar seus conhecimentos técnicos?
O estudante deve ser jornalista 24 horas. Se ele viu algo que pode ser notícia, ele deve filmar e fazer matérias, por exemplo. Para os aspirantes ao telejornalismo, os acadêmicos podem treinar em frente ao espelho. Lembro-me que eu imitava o Datena. Eu treinava muito em frente ao espelho até adquirir meu estilo. O universitário também pode estudar outras línguas e fazer cursos de fotografia. Eu tinha um colega que não tinha nada para fazer e foi aprender mandarim. Hoje ele é correspondente da China e ganha em dólar. Também tive um amigo que era auxiliar de produção, ele não viajava, mas resolveu tirar o passaporte. Hoje quando é preciso cobrir alguma matéria fora do país é ele que vai, pois é o único que possui o visto.

Que dica você daria para um aluno que quer seguir a carreira jornalística?
Se alguém te perguntar se você sabe fazer alguma coisa, diga que sim, depois você corre atrás e aprende. Não faça como eu que disse que não sabia de nada para o editor da Record, lá eu tive sorte. E o mais importante, nunca desista.

sábado, 10 de setembro de 2011

Caps-Ad Santa Maria: Alternativa para se livrar dos vícios

* Por Juliana Lacerda                                                                                                    Editoria: Cidades




Não parece, mas o Crack se instalou no Distrito Federal em apenas quatro anos, e chegou ao extremo. É possível ver usuários usando a droga do seu lado, na rodoviária do plano piloto, nas ruas da Asa Sul e Asa Norte, onde quer que você esteja.
Os usuários geralmente são moradores de rua, sem condições econômicas de se livrar do vício, sem perspectiva de vida. Mas um estudo feito pelo Centro Universitário de Brasília (Uniceub) revela que esse perfil mudou. A pesquisa mostra que 52% dos usuários têm emprego fixo, e ganham em torno de R$ 1,1 mil a R$ 3 mil reais mensais, e 30% tem nível médio completo, uma prova de que para usar a droga não há mais distinção de classe social ou escolaridade.
O crack é fabricado a partir da mistura de bicarbonato de sódio e pasta de cocaína. A palavra "crack" vem do inglês “to crack” e está associado ao barulho que as pedras fazem quando queimadas. A droga é consumida em cachimbos improvisados ou em latas de alumínio, e contam com o auxílio das cinzas de cigarro colocadas embaixo da pedra durante o consumo. O valor do crack é baixo, custa em média R$ 5, o que facilita a utilização em grande quantidade.

Onde Procurar Ajuda
O governo do Distrito Federal mantém alguns programas sociais que oferecem tratamento aos usuários de drogas. São os CAPS-AD Centros de Assistência Psicossocial de Álcool e outras Drogas, que estão espalhados em todo o Distrito Federal.
Os centros que oferecem tratamento específico para usuários de álcool e drogas estão localizados em Ceilândia, Guará, Sobradinho, Taguatinga, e Santa Maria. Os outros centros são exclusivos para tratamento de transtornos mentais.
Na última quarta-feira (31) foi inaugurado pelo governador Agnelo Queiroz, o mais novo Centro de Assistência Psicossocial de Álcool e outras Drogas, localizado no antigo touring, ao lado da rodoviária do plano piloto. No evento foi lançado o Plano Distrital de Enfretamento ao Crack e outras Drogas, que tem a participação de 15 secretarias do governo, e já tem 16 ações em andamento.

Tratamento oferecido no Caps-Ad de Santa Maria
Muitos falam nos números exorbitantes de usuários de drogas no Distrito Federal, mas pouca atenção é dada aos lugares que oferecem tratamento para essa “população” que vem crescendo a cada dia.
 O Caps Ad de Santa Maria oferece diversas possibilidades de tratamento conforme Plano Terapêutico Individualizado de cada paciente. Existe um cronograma de serviços oferecidos para eles. O primeiro deles é o Acolhimento, que é feito na recepção por um técnico de enfermagem, que recebe o paciente e preenche uma ficha com os dados pessoais dele, em seguida há o atendimento psicológico individual e de grupo; atendimento psiquiátrico; grupos terapêuticos e de orientação; grupo de família que tem o objetivo de incentivar a participação dos familiares dos usuários no tratamento e é uma atividade que contribui para a recuperação dos pacientes, atividades de convivência; onde é oferecido café da manhã, almoço e lanche para os pacientes que ficam o dia inteiro no centro, e o cine pipoca, onde eles assistem a um filme com temáticas diversas e em seguida é feito um debate para discussão do filme; e as oficinas terapêuticas que são as atividades manuais feitas por eles, como a horta que foi desenvolvida e é cuidada exclusivamente pelos pacientes.  
A coordenadora substituta do Caps de Santa Maria, Deisi Gomes, fala da quantidade de pacientes que eles recebem e das dificuldades que eles têm em seguir o tratamento “A gente tem cerca de 300 prontuários. Tem o prontuário ativo que é aquele paciente que está ativamente fazendo o tratamento, tem o que a gente considera inativo que deu início ao tratamento, mas ficou cerca de três meses sem comparecer, e tem os pacientes que abandonaram o tratamento e a gente liga para saber por que, incentivando o paciente a voltar. Tem muita ambigüidade ao se fazer o tratamento, o paciente quer se tratar, mas tem toda uma situação de mudança, tem a cobrança pessoal, familiar, social. é uma decisão ponderada por parte do paciente e não é fácil manter o tratamento” explica.

Para a psicóloga Glacy Calassa, do Caps-Ad de Santa Maria cada paciente tem um motivo que o levou a entrar no mundo das drogas, por esse motivo o atendimento psicológico individual é de extrema importância para entender cada paciente e realizar os tratamentos com eficácia “Cada paciente tem uma história única com as drogas ou o álcool, motivos diferenciados que os levaram a iniciar e manter esse consumo ao longo do tempo, e no atendimento individual conduzimos o sujeito na reflexão, compreensão e possível mudança de suas próprias escolhas. esse contato individual é necessário para que se possa planejar e implantar programas de prevenção, educação, tratamento e promoção adaptados às diferentes necessidades”Afirma.
O Caps recebe pessoas de outras regiões, como do Gama e do Entorno, sendo que 55% dos pacientes são de Santa Maria, 24 % do Gama, e 17% do entorno. Apesar de ser um centro novo ele enfrenta algumas dificuldades, principalmente com relação à infra-estrutura do local, que não tem divisórias para aperfeiçoar o espaço físico, não tem acesso à internet, não possui banheiros específicos para funcionários e pacientes, não tem um carro próprio para a locomoção dos pacientes e precisa de mais funcionários, especialmente um assistente social.
Quem procura o centro de assistência são homens e mulheres que chegaram ao fundo do poço, e perderam tudo, só não perderam a esperança de uma nova vida, como foi o caso do Carlos Edson que procurou o centro quando a dependência já havia tirado quase tudo dele “Quando eu entrei no tratamento eu estava sem esperança, sem expectativa nenhuma de vida, hoje eu vejo uma luz no fim do túnel, eu consigo acordar de manhã e pensar em fazer um curso, uma faculdade, a minha satisfação é parar e perceber que hoje eu estou sóbrio” disse.
O horário de funcionamento do Caps-ad de Santa Maria é de segunda a sexta-feira de 7 às 19h. para receber atendimento é só procurar um dos centros de assistência e fazer a ficha de acolhimento, e em seguida esperar o encaminhamento para as atividades terapêuticas.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Especialista em educação financeira ensina como economizar

Por Patrícia Lourenço


Nos dias de hoje muitas pessoas procuram formas de conseguirem economizar, fazer com que seu salário dê para cobrir todas as despesas e também sobrar uma parte para lazer, cultura ou até investimentos para o futuro. Controlar os orçamentos familiares está sendo um hábito, pois assim os gastos com o dinheiro se tornam uma maneira mais inteligente e equilibrada.
Especialistas e profissionais na área de economia oferecem algumas dicas para elaborar o orçamento e também a reduzir aqueles pequenos gastos do dia a dia. Segundo Antônio Machado, especialista em educação financeira, a elaboração de um orçamento facilita o seu planejamento o que, por sua vez, permite que a pessoa alcance os seus objetivos financeiros de forma mais eficiente. O consultor ajuda a listar as despesas e receitas correspondentes a um determinado período (geralmente, o orçamento é mensal).
Ele diz ainda que o primeiro passo para fazer com que a renda dê para o mês inteiro é  colocar todas as despesas na ponta do lápis, fazendo com que as receitas sejam maiores que as despesas. “As receitas (quanto você ganha) definem o seu poder de consumo. Seus gastos devem se adaptar a essa realidade. Coloque numa lista o que efetivamente você recebe. Uma estimativa de bonificação ou a possibilidade de receber comissão por um serviço não deve ser considerada, ”afirmou Machado.
A procura por uma ajuda financeira é sempre bem vinda em qualquer família, pois assim irá saber qual é a despesa fixa como, por exemplo, alimentação, conta de luz, água, telefone, entre outras, e as que são as variáveis, aquelas que nem todo mês irão aparecer como roupas, calçados, presentes, viagens, cinema e tarifa bancária.
Para começar a se educar financeiramente comece pelo próximo mês para juntar todos os recibos que receber e, caso identifique algum outro item que merece atenção, inclua-o no seu orçamento. Após todas as contas colocadas no “papel” é bom guardar os dados da renda e despesas reais, isso ajudará a entender quaisquer diferenças entre o valor que você orçou (orçamento) e o que você gastou realmente (despesa real) no mês ou período. Compare o quanto recebe com aquilo que gasta.

Grupo:Ellen Karen, Lorena Kássia, Luanna Carvalho e Patrícia Lourenço

Clima seco de Brasília: um risco para a saúde

Editorial:Cidades                                                                              Por: Juliana Rodrigues


Foto: Wilson Dias

Entre os meses de junho a outubro a população de Brasília sofre com o clima seco e a baixa umidade do ar causando um risco para a saúde dos moradores que vivem nessa região conhecida internacionalmente pelas condições climáticas peculiares.
De acordo com o especialista em otorrinolaringologia, Caio Athayde, nessa época do ano é comum pacientes com crise de renite alérgica em seu consultório.
“A rinite se caracteriza pela alteração da mucosa nasal, que é o revestimento interno do nariz, gerando sintomas obstrutivos, nariz entupido, irritativos, como espirros, coceira e aumento da secreção. Devido à irritação de toda a mucosa das vias aéreas, muitas pessoas sofrem também de dor de garganta e principalmente de tosse, na maioria das vezes seca e irritativa, conhecida popularmente como tosse alérgica", diz o médico.
Antônia da Silva Santos, 50 anos, moradora da cidade satélite de Ceilândia, sofre nessa época do ano, com dores fortes de cabeça e crise de renite. Para tentar amenizar o calor, ela coloca baldes com água ou toalha molhada dentro do quarto para dormir.
O governo do Distrito federal intensifica campanhas alertando a população a respeito da hidratação e aos cuidados com exposição ao sol em horário onde o calor se torna mais forte como tomar bastante água, usar protetor e creme hidratante, fazer refeições leves, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, usar roupas leves e evitar as práticas de exercícios entre 10h e 17h.
No último dia 15 de Agosto de 2011, Brasília teve o dia mais seco da história, com a umidade do ar em 10% no começo da tarde. Já são mais de 86 dias sem chuva e de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o clima em Brasília já é considerado critico quando a umidade do ar fica abaixo de 30%.

Grupo: Alcino Sodré, Juliana Lacerda, Juliana Rodrigues, Thiago Moreira.

Editoria: Política

A mudança não ocorreu... e o prazo se cumpriu.

Por Kiara Mila

No mês de julho o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, deu um prazo de 60 dias para que cinco secretarias se organizassem e saíssem do anexo do Buriti. Os órgãos atingidos pela mudança são as secretarias de Assuntos Estratégicos, Defesa Civil, Entorno, Juventude e Mulher. Além dessas, deverão mudar também as Secretarias de Educação, Instituto de Assistência de Saúde do Servidor (Inas), Instituto de Previdência ao Servidor (Iprev), e Subsecretaria do Tesouro (Sutes). 
A justificativa é ganhar espaço no prédio para que os funcionários tenham um ambiente melhor para trabalhar, atendendo as reclamações dos próprios trabalhadores do anexo.
Segundo o governador, o GDF vai construir um complexo administrativo, provavelmente localizado na cidade de Ceilândia, para colocar todos os 15 mil funcionários do governo. Agnelo afirma que até o ano que vem pelo menos 1/3 da obra estará concluída, e grande parte dos trabalhadores serão remanejados para lá. Até então, não se tem uma previsão de mudança das secretarias no anexo do Buriti.
A assessora de comunicação da Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos, Clarissa Menezes, explica que o Governo não os deixou a par da situação: "Eu to achando sinceramente que só vamos sair daqui quando ficar pronto o centro administrativo do DF. Não há previsão, apesar de terem nos dado dois meses e esse prazo já se cumpriu”, afirma.
Até então, nenhuma secretaria saiu do prédio do anexo do Buriti. Enquanto isso, secretários e funcionários correm contra o tempo, atrás de locação de um outro imóvel até que o Governo tenha uma posição a respeito.

*Foto: Google Imagens

Grupo: Kiara Mila, Daniel Santos, Samara Borges, Tatiane Alves

Brasília recebe os bonecos Mamulengos

Editorial:Cultura                                                                                             Por: Alcino Sodré

                                           Foto:Google
                                  

A capital federal foi a primeira cidade brasileira a receber este ano o Festival Internacional de Bonecos. O evento, que aconteceu entre os dias 2 e 7 de agosto, no Teatro do Sesi, contou com um público de cerca de 30 mil pessoas, nos quatro dias do evento.

Um dos bonecos mais conhecidos é o mamulengo, construído através da técnica “luva com varas”. A mão do artista é introduzida por dentro, para manipular a cabeça e o corpo. Varetas de aço são usadas nas extremidades das mãos e movimentam os braços. Seu jeito de ser apresentado é divertido e engraçado.

“O mamulengo é um boneco popular brasileiro. Os Mamulengos são uma forma primitiva e mais popular de fazer teatro. Conhecido popularmente em Pernambuco, eles revelam fatos do cotidiano e uma forma irreverente de interagir com o público. Seus tradicionais personagens são: a Quitéria, o Cabo, o Coronel, o Simão, o Cangaceiro, o Padre, o Diabo e as almas penadas”, diz um dos organizadores do evento.

O Teatro de Bonecos apresenta cultura de vários locais do Brasil e até do exterior. Entre as atrações internacionais destaca-se Tangshan Chinese Shadow Puppet Company, da China, e considerado o melhor do mundo na modalidade.
Além dos tradicionais bonecos, o público poderá apreciar grupos musicais que apresentam cordéis e muitos mais. Veja mais detalhes desse festival no site:
(www.sesibonecos.com.br) (www.funarte.gov.br).

Com a vinda do festival para Brasília, a capital federal torna-se referência nessa cultura. Para participar desses festivais, o público deve acessar o site e ver a agenda das instituições e verificar a agenda cultural. A Funarte (Fundação Nacional de Arte) é uma instituição que sempre está aberta para novos artistas, além de valorizar os tradicionais, que se apresentam mostrando seus shows e culturas regionais. 

Entidade apoia projetos de dança nas cidades carentes do DF

Por Mayara Ferreira
Componentes do grupo: Gabriela Cristina, Jeane de Melo, Lorena Guedes, Mayara Ferreira e Paulo Haroldo  




O projeto “Dança para Todos”, uma parceria da Fundação de Apoio a cultura (FAC) e a Federação Brasileira do Forró, nas cidades de Ceilândia e Samambaia, tem como objetivo retirar os menores das ruas, ensinando-os gratuitamente dança de salão. 
O Presidente da Federação Brasileira do Forró e professor de dança de salão, Luciano Barbosa, diz que o projeto dança para todos tem como principal objetivo ensinar dança de salão aos jovens carentes e tirá-los das ruas.  
A aluna Amélia Souza que participa do projeto desde o inicio afirma que “a dança de salão para mim serve como terapia, tive depressão por muito tempo e os remédios não resolviam meu problema só obtive alguma melhora depois que comecei a fazer aulas de dança e hoje posso dizer que estou totalmente curada.”

O projeto dança para todos é voltado para jovens entre 14 a 25 anos, onde se ensina a dançar forró, pagode e sertanejo. Totalmente gratuito, as aulas acontecem aos sábados de 11h às 12h na escola da 501 em Samambaia Sul.

sábado, 3 de setembro de 2011

Câmara não pagará teto acima de R$ 26,7 mil.

Tatine Alves

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) decidiu que o pagamento de horas-extras na
Câmara dos Deputados não pode ultrapassar R$ 26,7 mil. Limite estabelecido por lei para os salários de funcionários públicos. A decisão ocorreu na sexta-feira (26). Enquanto que para o Senado o pagamento acima do teto foi liberado.
A desembargadora do Tribunal Regional Federal, Mônica Sifuentes, negou o recurso
apresentado pela Câmara dos Deputados, por meio da Advocacia-Geral da União, no qual
pretendia manter pagamentos acima do limite, com base em irregularidades verificadas
pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Para a desembargadora, o servidor não tem direito a valor que ultrapasse R$ 26,7 mil.           “Não há que se falar em ofensa ao princípio da irregularidade de vencimentos, já que o Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento no sentido de que não há direito adquirido ao recebimento de salários ou proventos superiores ao fixado no teto constitucional,” questionou Mônica Sifuentes.
Na segunda (22), o presidente do Tribunal Regional Federal (TRF-1), Olindo Menezes, permitiu pagamentos a Servidores do Senado Federal acima do teto. De acordo com o Menezes,o veto em salários pode ocasionar prejuízos na ordem pública pois, causaria uma série de modificações  em situações jurídicas constituídas e seladas pelo tempo, sem chance de defesa dos prejudicados.
Em agosto de 2009 foram identificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) 464 servidores em irregularidade quanto ao teto salarial. Já na administração pública federal, o TCU identificou indícios de ilicitude por parte de servidores de 604 órgãos. Só no senado o prejuízo é de aproximadamente R$ 11 milhões. (informações do Ministério Público).
A decisão do presidente do TRF-1, tem gerado insatisfação por parte do Ministério Público
que afirmou que vai recorrer a decisão referente aos funcionários do Senado.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011



Apuração e reportagem: Jeane de Melo
Componentes do grupo: Gabriela Cristina, Jeane de Melo, Lorena Guedes, Mayara Ferreira e Paulo Haroldo


Brasília: circuito dos grandes festivais de teatro

Foto: Carol Mendonça

Com espetáculos nacionais e internacionais, o Cena Contemporânea apresenta até o dia 04 de setembro, em Brasília, o 12º Festival Internacional de Teatro. Desde a sua criação, em 1995, já passaram pelo palco do Cena montagens de praticamente todos os países mais atuantes nas linguagens cênicas mundiais. E isso se deve a responsabilidade dos organizadores investir em eventos que proporcionam a valorização da cultura brasileira, é o que explica o coordenador geral do evento, Guilherme Reis. “Acreditamos, realmente, que promovendo o acesso à diversidade de propostas e de linguagens, podemos ampliar a consciência dos espectadores e alimentar a produção artística com novas reflexões”.
Por isso, todos os anos o público vive intensamente a diversidade dos espetáculos, distribuídos por mais de 15 espaços, apresentadas por cerca de 10 grupos internacionais e 20 nacionais, com tamanho sucesso até hoje. Só na primeira semana, aproximadamente 29 mil pessoas prestigiaram as atrações, mas os organizadores estimam um total de 55 mil espectadores, entre os teatros, os shows e demais atividades.
Com uma característica marcante, o Cena aposta na descoberta, principalmente de artistas e grupos que realizam trabalhos excepcionais, de grande inventividade, mas que não necessariamente, estão em evidência, é o que comenta Reis. “Procuramos apostar em trabalhos de jovens artistas que chegam com propostas estéticas inovadoras, e buscamos grupos de países que nem sempre temos a oportunidade de trazer”. E acrescenta “Algumas vezes, depois de passarem pelo Cena, eles são “descobertos” por outros festivais, passam a ser reconhecidos também pela mídia e se transformam em grandes atrações. Isto nos dá prazer”.
E para explorar cada vez mais as diversidades culturais, no próximo ano, o festival terá uma edição especial dedicada à África e à América Latina, edição que celebrará também, os 50 anos da Universidade de Brasília.
Portanto, todos os públicos e tribos são convidados a prestigiarem os espetáculos que estão sendo apresentados nos principais espaços de teatro da cidade, entre eles o Teatro Nacional, e o melhor, com preço acessível a R$8,00. Para saber mais sobre o festival e conhecer o trabalho do Cena Contemporânea acesse  http://www.cenacontemporanea.com.br ou para obter mais informações nos telefones: 33496028 / 33256102 .